quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Preparação de viagem

Quem me conhece sabe que nada me dá mais prazer do que viajar. Comer, beber uns copos e, sobretudo, viajar. Ver o Glorioso também, mas isso é uma coisa à parte...

Por isso mesmo, nestes dias que antecedem mais uma empreitada de 23 dias de viagem, gosto deste nervoso que sinto, da preparação das malas, de tudo o resto...

Dizem-me, os cépticos, que viajar 23 dias de carro é coisa de loucos. Outros, porém, respondem que lamentam não poder acompanhar. Eu limito-me, na síntese, a aceitar tudo o que me dizem, como se isso, no momento em que só penso naquilo, tivesse alguma importância...

Nas próximas três semanas vou andar pela Bretanha e Normândia, comer ostras, marisco e muito, muito peixe, beber brancos e tintos... vou andar por aí...

Conto passar por aqui e contar algumas coisas. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CMVM

Quando outros clubes negoceiam jogadores com fundos duvidosos, a CMVM não pede esclarecimentos...

Quando o Benfica cria fundos, em parceria com entidades financeiras sólidas, registando-os, cumprindo com as suas obrigações, o que faz a CMVM ao primeiro arroto? Investiga o Benfica...


Pode parecer confuso, mas não é... em Portugal, a CMVM, no mundo do futebol, não se tem pautado pela isenção a que uma entidade reguladora está adstrita. Não investiga todos os fundos que negoceiam com clubes, nem, pasmem-se, obriga todos os clubes a satisfazerem a sua curiosidade.

No caso do Benfica, porém, a orquestra toca outra múscia. A transferência de Roberto é suspeita? Investiguem-na. Agora o que não podem, assim e por dá cá aquela palha, é suspender as acções da nossa SAD....

Ainda há poucos dias determinado jogador que valia 6 milhões de euros, foi negociado por 13... a CMVM investigou?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

saber podar...

Isto é assim: o negócio Roberto foi mau - na contratação - e óptimo - na venda. Dizer uma coisa e a outra, não invalida que sejamos coerentes. A venda, por um valor superior à aquisição, revela capacidade de negociação superior.

Não me interessa saber se o homem será pago amanhã ou em 300 prestações mensais de 29000,00 €, sem juros. Interessa-me, isso sim, saber que a baliza do Glorioso está entregue a Artur, que revela calma e competência, e a Mikel, o melhor jogador português do primeiro jogo do mundial de sub-20. Eduardo não é um figurante, mas não é nosso (nestas coisas do futebol, ao contrário de outras na vida, interessa-mse sempre saber quem tem o direito sobre a coisa, e que direito é esse...). Bem sei que sou esquisito, mas o Glorioso não deve ter jogadores emprestados, venham de onde vierem, tenham o nome que tiverem...


Quanto ao mais, fico por um dado objectivo: o Glorioso anunciou que vendeu um jogador por um valor e determinado sujeito, que na história não será uma nota de rodapé, como não foi Al Capone, por questões criminais, alegou que esses milhões, ao contrário dos seus, são da treta. Sabe da poda, o senhor...

A questão social

Deve a esquerda abdicar de discutir a questão social só porque este governo tem um mês?





sexta-feira, 29 de julho de 2011

O que fazer ao conceito de justa causa?

Neste momento a grande questão da direita que nos governa é simples: como esvaziar o conceito de justa causa?

Colocada de outro modo, a questão pode ser reconduzida à grande ideia de permissão de despedimento por razões objectivas, independentemente de justa causa.

Quais são essas razões?

Não o sabemos por ora, considerando que os magos só agora estão a preparar o caldeirão. Não duvido, no entanto, que a resposta estará para breve...
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Devemos estar calados?

A nova ordem nacional impõe-nos, a favor da ordem internacional, representada pela denominada Troika, a lei do silêncio, justificando-se com (apenas) um mês de governo. Impõe-nos e os seus lacaios na comunicação cumprem essa imposição.

Como noutra sede tive oportunidade de dizer, Marx escreveu um princípio muito simples, mas que (tirando por Gramsci) foi muito mal compreendido: só quando o capitalismo detivesse, em exclusvidade, os meios de divulgação intelectual, poderia controlar a tal ponto a sociedade que passaríamos a enfrentar o imperialismo; daí partir-se-ia para a verdadeira revolução popular.

Não fazendo a apologia de Marx (nem desfazendo, a bem da verdade...), penso que esta nova ordem europeia, que se entretém, por ora, a decretar o fim de direitos adquiridos dos trabalhadores, enquanto, como se viu recentemente em Portugal, os ricos estão cada vez mais ricos, se esquece que as pessoas não são estúpidas e que costumam sentir quando lhes vão aos cornos.

Por isso e muito mais, o nosso silêncio não é admissível!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fome

O corno de África está a sofrer uma devastação incrível, com uma das piores secas de sempre. A fome voltou a estar na ordem do dia.

Segundo rezam as últimas crónicas, 12 milhões de esfomeados precisam de ajuda... Que tarda a chegar graças a problemas burocráticos.

A nossa resposta qual é? O silêncio dos comprometidos?

A verdade é que apesar dos diversos momentos de crise de fome aguda (há regiões de África que estão permanentemente em crise humanitária), a resposta nunca foi global e estrutural, nunca pensámos em resolver a sério o problema de África.

Perguntam-me, amiúde, se devemos intervir neste tipo de situações, que envolvem estados soberanos. A minha resposta é sempre a mesma: o que tem a fome extrema a ver com estados?
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