sexta-feira, 29 de julho de 2011

O que fazer ao conceito de justa causa?

Neste momento a grande questão da direita que nos governa é simples: como esvaziar o conceito de justa causa?

Colocada de outro modo, a questão pode ser reconduzida à grande ideia de permissão de despedimento por razões objectivas, independentemente de justa causa.

Quais são essas razões?

Não o sabemos por ora, considerando que os magos só agora estão a preparar o caldeirão. Não duvido, no entanto, que a resposta estará para breve...
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Devemos estar calados?

A nova ordem nacional impõe-nos, a favor da ordem internacional, representada pela denominada Troika, a lei do silêncio, justificando-se com (apenas) um mês de governo. Impõe-nos e os seus lacaios na comunicação cumprem essa imposição.

Como noutra sede tive oportunidade de dizer, Marx escreveu um princípio muito simples, mas que (tirando por Gramsci) foi muito mal compreendido: só quando o capitalismo detivesse, em exclusvidade, os meios de divulgação intelectual, poderia controlar a tal ponto a sociedade que passaríamos a enfrentar o imperialismo; daí partir-se-ia para a verdadeira revolução popular.

Não fazendo a apologia de Marx (nem desfazendo, a bem da verdade...), penso que esta nova ordem europeia, que se entretém, por ora, a decretar o fim de direitos adquiridos dos trabalhadores, enquanto, como se viu recentemente em Portugal, os ricos estão cada vez mais ricos, se esquece que as pessoas não são estúpidas e que costumam sentir quando lhes vão aos cornos.

Por isso e muito mais, o nosso silêncio não é admissível!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fome

O corno de África está a sofrer uma devastação incrível, com uma das piores secas de sempre. A fome voltou a estar na ordem do dia.

Segundo rezam as últimas crónicas, 12 milhões de esfomeados precisam de ajuda... Que tarda a chegar graças a problemas burocráticos.

A nossa resposta qual é? O silêncio dos comprometidos?

A verdade é que apesar dos diversos momentos de crise de fome aguda (há regiões de África que estão permanentemente em crise humanitária), a resposta nunca foi global e estrutural, nunca pensámos em resolver a sério o problema de África.

Perguntam-me, amiúde, se devemos intervir neste tipo de situações, que envolvem estados soberanos. A minha resposta é sempre a mesma: o que tem a fome extrema a ver com estados?
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Certezas

Ao fim de um mês no Governo, ficamos com as três medidas aplicadas: redução das indmnizações a trabalhadores despedidos, aumento dos transportes públicos e sobretaxa sobre o subsídio de Natal.


Este é o governo do Dr. Portas, onde algumas pessoas (felizmente poucas...) que eu conheço votara, por causa das questões sociais...

terça-feira, 19 de julho de 2011

O jogo do empurra ou o jogo do capitalismo

Não sei quem anda a cobrar juros de 40 e tal pontos à Grécia e de 20 e tal a Portugal e à Irlanda. Sei, no entanto, que juros destes são obscenos e deviam envergonhar quem deixou a Europa chegar a este patamar.

Mas, perguntem-me, que patamar é esse?

É o de uma união política, com a mesma moeda e com os países mais fracos a serem forçados a financiarem-se alimentando especuladores usurários. A isto, noutros tempos, respondia-se com a forca, porque os antigos sabiam que nada pior do que pagar mais do que vale o dinheiro que se pede...

No entanto, no meio deste jogo do empurra, aparece a Senhora Chanceler alemã a dizer uma coisa "bonita": quem acompanhar a política de forma séria não pode esperar que a Europa resolva o problema depressa...

Não tenho mais palavras.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A desvalorização da moeda

O Prof. Cavaco Silva, Presidente, decidiu, está decidido: a Europa que desvalorize a moeda!

O Prof. Cavaco Silva é um dos rostos do falhanço europeu (português?), considerando que anda na crista da onda desde os 40 anos e já leva setenta e tal...

O Prof. Cavaco Silva fez cair um governo do seu partido em prol da sua candidatura presidencial, com o célebre jogo da má moeda a expulsar a boa moeda...

De moeda percebe o Prof. Cavaco!

sábado, 16 de julho de 2011

Identidade

O Benfica não pode adiar-se: caso a direcção considere Luisão espúrio, que caia.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Moody's

Comentar, analisar e criticar o papel de uma agência de rating é tarefa fácil.

Difícil, muito difícil mesmo, deve ser o papel da agência: avaliar países de forma a não enganar quem nela confia.

Neste patamar, se me pedissem para analisar o futuro da Europa, o futuro da União, diria que, assim como estamos, o destino é fatal.

A falta de capacidade da União de resolver este problema da dívida - que é, de facto, um sério problema - e de encontrar mecanismos de solidariedade que imponham a coesão europeia, levará, por certo, ao fim do Euro como moeda única e ao desmembramento da União Monetária. Será, na realidade, o fim de um caminho que levava mais de 50 anos...

Quais os países que mais sofrerão com isto? Têm alguma dúvida?
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terça-feira, 12 de julho de 2011

Impressão curiosa... Ou o paradoxo na preparação da época do Glorioso!

O Benfica contratou jogadores estrangeiros para emprestar, mas o defesa esquerdo titular da selecção de sub - 20 que disputará o mundial da Colômbia foi dispensado...

Um paradoxo? Talvez...
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Proibição da usura / proibição do juro

Convém, nestes dias de tempestade, ler, de novo, Max Weber e a "ética protestante". Convém. Hoje mais que nunca...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fraqueza

Os líderes fracos da Europa enfraqueceram, como não podia deixar de ser, a União... quem pensar que acordos como o assinado com a troika resolve alguma coisa, está muito enganado.

A solução passará, sempre e irremediavelmente, por novas políticas de integração, baseadas em mecanismos de solidariedade. Os povos europeus pensam o contrário? Paciência!

A solidariedade europeia não é uma consequência ideológica, é, isso sim, um sinal de inteligência política, considerando a defesa da União como pacífica.

Quem não compreender isto compreende pouca coisa.
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Estado de Graça

Este blog não está em extinção, como muitos amigos supõem. Bem pelo contrário, esta pausa deve-se a três factores: o estado de graça do novo governo, por mais - e quero! - que lhe queira bater, deve ser respeitado, o outro projecto que tinha na blogosfera (escrever sobre o Glorioso) ruiu e, por isso, analiso a possibilidade de aqui escrever sobre futebol e, não menos importante, os afazeres profissionais têm limitado a minha intervenção cívica.

Sucede que numa época em que o Partido Socialista apresenta duas nulidades como candidatos a líder, o Benfica reforça a equipa menos a defesa - o sector que vence campeonatos -, numa preparação estranha da época, e Portugal vive a possibilidade de entrar em ruptura, ficar calado não é opção.

Por isso e muito mais, aqui passo para vos cumprimentar, salientando, para os que sabem por onde andava, que de ora em diante, aqui, na Triste Sina, misturarei futebol, política e gastronomia, assinando, sempre, com o meu nome.

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