segunda-feira, 30 de maio de 2011

A cultura de um povo transforma-nos em marcianos

Em Barcelona confirmei aquilo que, infleizmente, sei há muitos anos: lá, em Espanha e em especial na Catalunha, qualquer puto de 18 anos mostra interesse pela política, fala, discute, responde e participa.

Cá, como muitos sabemos, quem se interessa, quem debate, quem discute, sem ter interesse partidário ou de carreirismo, é marciano.

Sei bem disso e atribuo, até, essa deficiência cultural nacional ao salazarismo, fenómeno bafiento, cinzento, tacanho e pequeno, que oprimiu o pensamento de todo o país.

Urge, por isso, voltar à ideologia, ao debate de escola, à filosofia como comando da vida, à discussão geracional...

O tempo não pára...

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