terça-feira, 17 de maio de 2011

E a revolução, pá?

No meio da maior crise de sempre do sistema capitalista, gerada, de início, por uma gestão especulativa do crescimento do capital, a esquerda revolucionária marxista perdeu influência na Europa.

Será que o único a estranhar?

Por exemplo, em Portugal, que tem dois partidos, com assento parlamentar, revolucionários, que pretendem, no fim, alcançar, como modelo social, o comunismo, essa esquerda não ampliou a sua influência social.

Será que sou o único a estranhar?

Não, não sou. Por isso mesmo, é preciso uma nova esquerda, descomplexada, que pense os problemas actuais sem debater os dogmas do passado. É preciso uma esquerda que olhe para o futuro, que compreenda a ambição dos jovens e que encontre solução para as questões laborais, mas sem estar presa aos tiques revolucionários de experiências falhadas.

Essa esquerda já aí anda. Está nas universidades, nas empresas, nas escolas e nas ruas.  É uma esquerda que perdeu a vergonha de se assumir como tal e que conhece a impossibilidade do Marxismo soviético.

Em breve, perto de sua casa...

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